3ª do singular



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Ele entrou sem fazer barulho
e tomou conta do pouco que ela era
Antes dele
ela nem sabia que o amor existia
Mas ele criou para ela
um cenário de paz
e a paz deu medo nela,
medo de voltar à sua semivida
Então ele apagou todas as marcas
que os pés dela deixaram pelo caminho
Assim, voltar ela já não podia
e ainda que voltasse,
em si mesma ela não mais caberia
Ele fez-se o amor em sua vida,
como uma flor exuberante
a enfeitar galhos secos
e tão cheios de desesperança
Ele revelou-se a cor mais linda, a preferida
e a palavra que a ela faltava
Ela desejou ter o mesmo destino dele
e ser todo dia, a sua paixão
Mas nem sempre ele está com ela
e por isso ela quase enlouquece
À noite
a saudade os espanca
e a distância os deixa aflitos
Há noites
em que ele sente os pensamentos dela
o tocando e beijando-lhe a face
E ela percebe as asas de seu carinho
sobrevoando a sua cama
Todas as noites
as estrelas contam para ela
que dele fluem notas tristes
E ela perde os sentidos
Arde de saudade
Delira de ciúme
Respira vontades
e chora poesia.








Comentários

Luiz Fernando disse…
Nossa ! Como voce escreve maravilhosamente bem !! Bom demais !!
Tudo de bom ! :)
Luiz Fernando disse…
Nossa ! Como voce escreve maravilhosamente bem !! Bom demais !!
Tudo de bom ! :)
Paixão, M. disse…
ah, a saudade! chega rasgar a pele de vontades.

lud, sua intensidade encanta.

um beijo, flor!
Alê disse…
Ah essa saudade...Conhecemos os sinais que as noites nos dão...
Anônimo disse…
ESTUPENDO!!!
BEIJOSSSSSSS
Jânio Dias disse…
Oi, Ludmila!

Estou pegando carona no período do ano e passando para lhe desejar equilíbrio, paz e amor infinito.

Abraço.
aluízio disse…
Excelente menina!!! "Há noites
em que ele sente os pensamentos dela
o tocando e beijando-lhe a face
E ela percebe as asas de seu carinho
sobrevoando a sua cama..."
Pois é, quem sabe, sabe