Por: Alex Peron e Ludmila Clio |
e não conhecia's outras crianças,
mas em dez minutos você já brincava com todas?
Se lembra de quando contava estrelas
e ficava fascinado com seu brilho?
Eu nunca fui assim,
ou fui, mas não me lembro bem
Essa felicidade carregada de levezas
está tão distante de mim,
parece que foi há um milhão de anos que a vivi
Eu cresci
Sempre fui um fantasma,
Uma folha carregada pelo vento,
que sabe muito bem o seu fim
Crescemos
Somos uma bela geração de fotos sorridentes
e de travesseiros encharcados
Hoje ouço estrelas chorando no céu, nos camarins
Desdenho fotos sorridentes
que escondem almas desdentadas, choros engolidos
em prol da ditadura da felicidade
que proíbe a todos de chorar
Então sorrimos, bebemos, nos drogamos
Sim, com uma certeza desafiadora, sorrimos
Ao som do choro das estrelas, ao fundo,
que morrem todos as noites por não terem quem as contemple,
pois estamos todos chorando escondidos.