Quantas belezas cabem nesse teu coração,
que mesmo quando se declara triste, brilha
Mesmo quando se declara incapaz, surpreende
Mesmo quando se diz fraco, vira a mesa?
Quantas belezas residem nessa tua alma selvagemente humana,
nessa tua tela, tantas vezes violada por cores feias,
mas que volta sempre à brancura pálida do recomeço,
por pura inocência de acreditar
que o zero é o ponto mais nobre de uma nova história?
Pois te digo: você é um labirinto de belezas!